23.7.08

Edgar Allan Poe



Estou parado em meio ao fragor
De uma praia batida pelo tempo,
E seguro em minha mão
Algumas partículas de areia -
Quão poucas! e como escorrem
Por entre meus dedos para a profundeza!
Minhas esperanças jovens? não - elas
Se foram gloriosamente,
Como os relâmpagos do céu
Num instante - e assim irei.


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