18.5.11

A poesia em pânico*


ágios agua dos mares alimenta alma amar comigo amei amiga angustia anjos aponto atridas atriz bela Berenice braços branca cabeleira cabeleira de Berenice cançado candelabros cerebro céu e a terra circula comunidade consciencia constelações coração corpo creação Cristina demonio desdobrando Deus A Materia diante Doce mistério doce o pensamento duplo e o desespero Eros Cristus esfinge espera espirito esposo estandartes estrela Venus eternidade existe faço esmola fascina febre filhos fisico força do amor fórma germina gosto gramofone grito homem homens inferno instante irmãos Kyrie levem-me mãi maquilhagem morrer mulher mulher-cometa mundo musica nascer naturesa novos amores olfato olhar olhos ouvidos palavra de consolo pecado pedra pensamento da morte poema poesia poetas preciso principio propria prostituta quero te abraçar quisera Regina responsavel rublo sangue Satan sentidos sete pecados sinão sinfonia sofro tambem tenho pena ternura terrivel transhumana tunica URSS vejo vestidos violoncelos Vitoria vivo volupia vós tres



C
* como o google.books resume o livro de Murilo Mendes.




Para onde vão os trens meu pai?
Para Mahal, Tamí, para Camirí, espaços
no mapa, e depois o pai ria: também
pra lugar algum meu filho, tu podes
ir e ainda que se mova o trem
tu não te moves de ti.


Hilda Hilst
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