14.4.04

escrevendo

Larguei a mania de escolher palavras. Qualquer uma serve para precipitar o pensamento. O que vale não é o pensamento? Aquilo que se desprega do mais íntimo e revoluciona as sensações e se expande como uma bolha elástica e se funde com o silêncio e, por fim, denuncia a miséria de estar vivendo? Vou escrever umas bolhas. Você não pode mais me impedir.


Jorge Pieiro